Investigado na Operação Lava Jato, Cunha foi preso em Brasília por tempo indeterminado e levado para a carceragem da Polícia Federal em Curitiba. Ele já não é mais deputado desde o dia 12 de setembro, quando o plenário da Câmara decidiu cassar o seu mandato parlamentar.
“Eu o removi ontem [quarta], algumas horas depois [da prisão]. Já que o grupo foi feito para debates entre os deputados e, como o celular já não estava mais com ele, resolvi removê-lo”, afirmou nesta quinta (20) o deputado Hildo Rocha (PMDB-MA), que é o administrador do grupo.
O grupo é usado para falar sobre projetos em tramitação na Câmara, assim como problemas internos da bancada de deputados e do partido.
Segundo Rocha, Cunha era um dos parlamentares mais ativos no grupo de mensagens, mas, desde a sua cassação, já não comentava mais nada. “Todos participam, inclusive o Eduardo participava muito, mas, desde que ele foi cassado, já não participava mais”, contou.
Com a exclusão dele do grupo, a Polícia Federal não terá mais acesso às mensagens que vierem a ser trocadas entre os integrantes do grupo, mas poderá ler as anteriores.
“A Polícia Federal não é deputada do PMDB. Tinha que tirar mesmo”, brincou um peemedebista que faz parte da bancada.
Após passar a primeira noite preso, Cunha fez um exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).
De acordo com a PF, Cunha levou apenas uma mala de roupas e está detido em uma cela com beliche de cimento, uma pequena bancada com um banquinho, um vaso e uma pia. Ele também vai fazer um horário diferenciado de banho de sol em relação aos demais presos de uma hora por dia.
Fonte: G1
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